Você sabe porque se deu o nome de cangaceiros aos homens que viviam em bando armado seguindo Lampião?
Ou tem ideia da história em torno do gibão de couro, peça fundamental na indumentária sertaneja?
Respostas a questões assim enriquecem o conhecimento à medida que revelam curiosidades sobre a cultura nordestina.
E os artistas da Vila do Artesão, em Campina Grande, têm isso na ponta da língua.
Eles elaboram peças em couro, madeira, barro, cerâmica, tecidos ou metais, e conversam sobre elas, tomando como base a história que envolve sua criação.
A Vila do Artesão funciona o ano todo, mas particularmente na época junina é uma opção e tanto de passeio cultural. Durante o ‘Maior São João do Mundo’, o horário de funcionamento é de 9 às 19h diariamente.
O local reúne o artesanato, a música e a gastronomia regionais.
Com 74 chalés e pelo menos 200 artesãos em atuação, a Vila foi construída pela Prefeitura Municipal e entregue em 2010 para que artistas de Campina e cidades da região exponham e vendam sua arte.
A estrutura conta com auditório, sede administrativa e praça de alimentação. O visitante pode percorrer as lojas, dançar ao som de trios de forró e se alimentar.
A Vila atualmente é administrada por Erasmo Rafael e é ligada à Agência Municipal de Desenvolvimento (Amde), que tem 
como gestor Carlos Dunga Jr.
Programação artística
Na programação deste ano o visitante conta com a ação ‘Dançando com o turista’, em que profissionais da escola de dança La Barca intruduzem no forró quem estiver disposto a experimentar, a partir das 17h.
As apresentações dos trios ocorrem nas sexta-feiras, sábados e domingos a partir das 13h. Nos dias 23 e 29, que são ápices da festa junina, eles também tocarão na Vila.
No domingo (12) será realizado o ‘Forró dos Namorados’ e, no dia 26, o ‘Aulão do Forró’. Quadrilhas juninas também darão seu em alguns dias nesse período.
A também tem uma mini cidade cenográfica com estruturas tipicamente nordestinas como bodega, casa de taipa e capela de interior.
(Por José Carlos dos Anjos Wallach)
