No sábado à noite (8), o bloco Violando a Madrugada, que existe há 17 anos no bairro dos Bancários, em João Pessoa, promoveu mais uma atividade cultural. Mas não foi frevo, foi um forró da melhor qualidade.
Se durante o Carnaval, o bloco só executa frevo e marchinhas de carnavais tradicionais, no ‘Forró atiçando as brasas’ quem tem vez são xaxado, baião e xote.
E foi assim a noite inteira ao som dos músicos dos trios Forró Caçuá e Zé Preto e Fole dos Oito Baixos. Do começo (às 19h) até o fim, depois da meia-noite (já madrugada do domingo) quem foi ao Bar do Baiano ouviu e dançou muito forró de raiz.
Quem abriu a festa foi o Forró Caçuá, na voz e sanfona de Júlio Martins, tocando e cantando grandes obras da música nordestina. Em seguida, o espetáculo de execução num fole de oito baixos, com Zé Preto, da cidade de Serra Branca (PB).
Durante pouco mais de uma hora, o grupo mostrou o melhor do forró que se escuta e dança nos sítios em comunidades rurais do interior nordestino. Quem foi ao ‘Atiçando as brasas’ teve a primazia de ver e ouvir músicos regionais genuínos, um deles tocando um fole de oito baixos, um dos instrumentos de mais difícil execução nessa classe. Um espetáculo. (Clique sobre as fotos na galeria abaixo para ampliar as imagens)
(José Carlos dos Anjos Wallach)
