Pop, MPB, samba, forró e até um pouco de rock. Assim foi a noite da véspera do feriado no Clube Campestre, em Campina Grande. Os cantores e compositores Benito Di Paula, Alexandre Tan e Ataualpa Freire transformaram o evento num grande baile.
Quem abriu a noite foi o campinense Ataualpa, que cantou composições de grandes nomes da MPB, entre eles Zé Ramalho, Roupa Nova, Kid Abelha e Alcione.
Após uma viagem de pouco mais de uma hora pela música nacional, subiu ao palco a principal atração da noite, Banito Di Paula, que executou um repertório com seus maiores sucessos. Em um certo momento, ele contou com a participação do filho Rodrigo Vellozo, que o substituiu em cinco músicas.
Selfie e companhia no piano
Quando a garota Nicole, de dez anos, se aproximou do palco para registrar o momento, Benito a segurou pela mão e a puxou com a ajuda de um assessor de palco. Sentou-se e cantou com a garotinha a música ‘Acaba a valentia de um homem’. Em seguida, ela pediu para cantar (e foi atendida) a música ‘Charlie Brown’.
A pista de dança de Tan
A noite literalmente fechou com a apresentação de outro campinense, Alexandre Tan. Pela quinta vez participando de um show de Benito di Paula, Alexandre levou ao Campestre uma lista com boleros, sambas e balada. Mas também teve Jobim, Emílio Santiago e outros autores.
“Eu canto o que gosto”, afirma Alexandre Tan, que na última edição do ‘Maior São João do Mundo’ fez um dos shows mais elogiados do palco principal. “Fiquei nervoso, mas o que é importante é a versatilidade. Isso facilita”, revelou o artista em entrevista dada antes da apresentação no Campestre, que o Festar publicará em seguida.
Um pouco sobre Benito
Nascido em 28 de novembro de 1941, Uday Vellozo, ganhou fama nacional com o pseudônimo de Benito Di Paula. É autodidata, pianista, cantor e compositor brasileiro. Sua carreira começou no Rio de Janeiro, onde foi crooner de boates nos anos 60. Mais tarde mudou-se para Santos (SP), onde cantava e tocava piano em casas noturnas. Radicado em São Paulo, lançou seu primeiro compacto e passou a promover em suas apresentações uma mistura de samba latinizado, estilo que acabou tornando-o conhecido. Tido também como representante do “sambão jóia”, corrente comercial do gênero que antecipou os pagodeiros de butique. (Clique nas fotos da galeria abaixo para ampliá-las)
(Cobertura: Snides Caldas e Deysy Bezerra / Redação: José Carlos dos Anjos Wallach)