A primeira noite da superlua do mês, no domingo (27), levou muita gente às praia de Tambaú e Cabo Branco e à Estação Ciências, em João Pessoa. No finalzinho da tarde a calçadinha já começava a encher de curiosos, que correram para areia assistir o espetáculo causado pela nascimento da Lua – pelo menos 20% maior e mais brilhante por causa da maior proximidade da Terra.
Essa foi a segunda super lula. Terra, Sol e Lua entregaram o que prometeram: um show de luz, sombra e cor. O gostinho de mistério juntou admiradores de todas as idades: casais foram namorar, crianças foram brincar, amigos foram celebrar, rodas de violão se formaram, teve gente que levou o cachorrinho. Em Tambaú e Cabo Branco se observou a lua equilibrando-se sobre patins, skates e bicicletas, de dentro ou de fora dos carros, das sacadas de apartamento. Um acontecimento.
Na Estação Ciência, a observação da superlua foi mais elaborada. A Associação Paraiabna de Astronomia montou telescópios de vários tamanhos e abriu o uso dos equipamentos ao público. Muita gente foi ver a lua ainda mais de perto e ainda ouviu explicações dos astronomos.
Esta seráé a sexta vez nos últimos 100 anos que o fenômeno acontece e só deve se repetir em 2033. Em várias cidades da Paraíba houve eventos de observação organizados APA.
A superlua acontece quando ela atinge a sua faze cheia, durante 24 horas e, ao percorrer sua órbita, chega ao ponto mais perto da terra. Essa proximidade faz com que a lua seja vista com um diâmetro 14% a 30% maior.
O tom vermelho sobre o satélite natural da Terra durante o eclipse que se iniciou depois das 22h é causado pela sombra da terra projetada nele, mas também é um indicativo da poluição na atmosfera. (José Carlos dos Anjos Wallach, com informações do correiodaparaiba.com.br)
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