O novo disco da banda Francisco, el Hombre, ‘Rasgacabeza’ (Natura Musical), foi pensado a partir das catarses que aconteciam nos shows da banda. Com o intuito de sintetizar a experiência do ao vivo no registro, o grupo partiu para um trabalho “que não é de meios termos, nem de meias palavras”.
Sem rotulações, o trabalho ora soa freak, ora soa punk, ora soa do jeito que tem que soar – fora da caixinha de definições pré-estabelecidas – para fazer reverberar a proposta da banda de “expurgar vivências, urgências e o que mais estiver entalado por meio de canções”.
Agora o disco chega aonde foi concebido – aos palcos – e em João Pessoa o momento será nesta quinta-feira (28), no Centro Histórico.
O que a banda diz do disco
Como um vírus que se instaurou no sistema (nervoso e criativo), ‘Rasgacabeza’ tira a leveza do quinteto e adiciona tons mais agressivos e industriais à sonoridade. Isso certamente se reflete no novo show da banda, que tem discurso inflamado por músicas como ‘Encaldeirando – aqui dentro tá quente’, ‘Chama adrenalina – gasolina’ e ‘Chão teto parede – pegando fogo’.
Esta última, inclusive, promete ser a faixa mais explosiva das performances ao vivo, já que a sua coreografia sugere uma entrega total. “É para dançar até cair e suar até a última gota”, diz Mateo Piracés-Ugarte, que forma a Francisco, el Hombre ao lado de Juliana Strassacapa, Sebastián Piracés-Ugarte, Andrei Martinez Kozyreff e Rafael Gomes.
Músicas do disco antecessor, ‘Soltasbruxa’ (2016), responsável por abrir os caminhos para a Francisco, el hombre, também aparecem no roteiro da apresentação, mas com novos contornos delineados pelo vírus ‘Rasgacabeza’.
Serviço:
28/11 | 21h | Vila do Porto – Praça São Pedro Gonçalves, 8, Varadouro | João Pessoa-PB | Ingressos: venda online pelo Sympla
(Da Redação, com assessoria)