Maestrina substituirá Alex Klein no Projeto Prima

Maestrina substituirá Alex Klein no Projeto Prima

Música - 2, agosto, 2016

A flautista e maestrina Priscila Santana, que atuou em um dos maiores núcleos do Neojiba (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia), será a diretora do Programa de Inclusão Social através da Música e das Artes (Prima), do Governo da Paraíba.

Ela substituirá o maestro Alex Klein, que retorna à Orquestra de Chicago, nos Estados Unidos.

No último domingo (31), 120 alunos de 12 polos do Prima deram um concerto no Espaço Cultural, marcando a despedida do maestro.

O governador Ricardo Coutinho foi um na platéia: “O Prima é algo transformador, capaz de dar um novo sentido à vida de crianças e jovens. Quando criamos o programa, tínhamos que escolher alguém com coragem, determinação, paixão pela música e pelas causas sociais. Veio então o Alex Klein. Esse maestro deu vida ao projeto e acreditou em um futuro melhor para os alunos”.

Uma comenda e o agradecimento

O maestro Alex Klein recebeu homenagens dos alunos e uma comenda em reconhecimento ao trabalho: “Foi uma satisfação muito grande fazer parte desse projeto que hoje leva música e cultura para 1.500 jovens de comunidades carentes da Paraíba. Voltarei aos Estados Unidos, para a Orquestra de Chicago, mas terei sempre um carinho enorme pelo Prima”, disse Klein.

Desafio

“Amo trabalhar em projetos sociais, porque acredito no poder transformador da música. Sei o quanto é ruim passar por preconceitos por causa das condições socioeconômicas, já que sofri com isto. Quero mostrar para estes jovens que podemos ser o que quisermos, basta segurarmos as oportunidades e termos dedicação. Vou dar o meu melhor na continuidade deste belo trabalho do maestro Alex Klein no Prima”, disse Priscila Santana, que comandará o projeto a partir de agora.

A lição

A jovem Isabele Rayane, aluna do Prima em Cajazeiras, diz que as aulas do projeto ensinam mais que a música: “Aprendi a ter disciplina e buscar meus objetivos. Já passei em vários vestibulares, graças ao incentivo dos professores e coordenadores do projeto. Sou muito grata a tudo que o Prima fez em minha vida”.

“Moro em Catolé do Rocha e conhecer o Prima foi uma das melhores coisas que me aconteceu. Nunca imaginei tocar numa orquestra e hoje me sinto realizada”, disse Letícia Bezerra.

Samuel Ferreira disse que aprendeu a tocar vários instrumentos e que sonha em ser maestro. “Antes de conhecer o programa eu não sabia nem o que era um instrumento musical, nunca achei que seria capaz de tocar alguma coisa. Agora tudo mudou, eu amo a música”.

O Prima

O projeto começou em março de 2012, na cidade de Cabedelo, com o objetivo de criar orquestras em comunidades socialmente vulneráveis. A ideia foi resgatar e incluir adolescentes em ações que usassem a música como ferramenta educacional.

Atualmente, o programa conta com 1.500 inscritos, distribuídos em 12 pólos espalhados pelo Estado.

 

(Da Redação, com informações da Secom-PB)