Já se passaram seis anos desde que Matheus Pimenta, cantor e compositor paraibano, apresentou um show solo presencial. Nesta sexta-feira (27), o músico tira algumas composições da gaveta e apresenta um repertório que mescla autoral e covers, no Recanto da Cevada, em João Pessoa.
Músico há 25 anos, Matheus Pimenta carrega em sua música influências que vão da MPB à soul music norte-americana, passando pelo rock e jazz. Isso fica bem evidente no repertório selecionado para o show, onde entram canções de artistas paraibanos como Chico Limeira e Toni Silva, além de nomes nacionais como Marina Sena e Gloria Groove, e influências internacionais, como John Mayer. Essa, claro, é só uma parte do show. Faixas do EP ‘Ouvi Dizer’, lançado em 2018, estarão presentes assim como canções nunca gravadas, como ‘Poltrona’ e ‘Nem Sequer Dorme’.
“É um momento especial. A minha última apresentação solo, mostrando minhas músicas, foi na live do Fique em Casa, durante a pandemia. De lá para cá, eu pouco produzi músicas autorais e foi um período bem complicado no âmbito artístico”, contou. Para este momento, Matheus convida o cantor Pedro Índio Negro, o guitarrista e também cantor Rafael Chaves e a contrabaixista Ingrid Simplício para participações especiais. “Fiz diversos tributos e shows depois, cantei com amigos, muitos deles ídolos. Mas senti falta desse show intimista, voz e violão, e chamar outros artistas para cantar gente que eu conheço e gente que não me conhece”, brincou. “No fundo do coração, fazer esse show é quase como me desnudar”.
Matheus
A carreira solo do artista divide-se entre o projeto homônimo e a banda Sky Boon Seasoning, com canções em inglês. Atualmente, é ainda vocalista nas bandas cover Funkeria, Lexxxodrive e Guibiruei e no duo autoral Sinédoque Par. Também participou dos grupos Na Cabeça do Tempo, Nuvens Psicodélicas, Prensoul e Monsenhor Lunático.
Com passagens por diversos instrumentos, como piano, flauta, violoncelo e oboé, Matheus sempre manteve o pé na música erudita e pela MPB. Estudante de música desde os seis anos, começou a compor em 1994, quando também se interessou pelo violão e deu início a sua vida de shows.
Serviço
27/1 | 20h | R$ 10 | Recanto da Cevada
(Texto e fotos de Gi Ismael / assessoria do artista)
