Violando a Madrugada, principal bloco pós-carnavalesco de João Pessoa, se reúne na noite deste sábado (4) pela 17ª vez. É mesmo uma reunião, porque essa é a característica do grupo criado por poetas e artistas do bairro Bancários, em João Pessoa, na base do concentra-mas-não sai.
São 17 anos de existência. Se isso não é sucesso, o que seria? “Nós fazemos um bloco de perfil romanesco”, classifica Suelene de Sousa que, ao lado de Josildo Sousa, coordena essa massa de foliões apaixonados pelo estilo dos antigos carnavais de muito metal, frevo e marchinhas.
O quartel-general do bloco é o Bar do Baiano, um recanto de boêmios, artistas, ativistas culturais, amigos das artes, gente que curte boa música, ouve e aplaude artistas da terra. O estilo do Violando a Madrugada é idêntico ao animadíssimo – e cada vez maior – Raparigas de Chico, que neste ano deu uma lição de como se faz um excelente Sábado de Zé Pereira.
O Bar do Baiano e seu entorno estarão decorados de bandeirolas e tomados por foliões. O fuzuê começa às 19h e homenageará Gilberto (Giba).
As atrações
A Orquestra Sanhauá será a principal atração da noite, que terá participações especiais de poetas e compositores como Kennedy Costa, Junior Targino e o Maestro Alcântara (Cancão). Um trio de metais sob a coordenação do Maestro Arimateia vai alternar entre as participações dos artistas.
Suelene, que integrou-se ao Violando a Madrugada há dez anos, disse que a maior parte das composições musicais feitas para o bloco é de autoria do Maestro Alcântara, mas há também canções de Bebé de Natércio, Arcelino, Kennedy Costa e Junior Targino.
(José Carlos dos Anjos Wallach)
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