Mais de três horas de rock psicodélico e progressivo, é o que promete a banda cover paraibana Pompeii Pink Floyd Tribute para o show deste sábado (11) na Usina Cultural Energisa, em João Pessoa.
A razão dessa ‘overdose’ de som é o clima de despedida em que o grupo tem vivido nos últimos meses. A banda continua, mas sem o seu guitarrista original e fundador, Eduardo Filho, que vai morar no exterior. O show deste sábado também será a última apresentação do grupo neste ano.
No repertório estarão desde os discos de maior sucesso do Floyd (‘Dark Side of The Moon’, ‘Animals’, ‘The Wall’ e ‘Wish You Were Here’) até clássicos da primeira fase (‘Meddle’, ‘A Saucerful of Secrets’, ‘Relics’).
Rafael Lira, vocalista: “Me arrisco a dizer que tocaremos até mais de três horas…” / Foto: José Carlos dos Anjos Wallach-Festar
“Esse show será uma despedida em grande estilo. Dudu é um dos fundadores da banda, é talvez o maior fã do Pink Floyd dentro do nosso grupo. Ficamos felizes que ele está conseguindo alcançar seus objetivos pessoais, mas ao mesmo tempo ficamos tristes por ter que interromper esse trabalho. Estamos muito dedicados a fazer o melhor show possível, para que tenhamos um momento de celebração especial entre o público que tanto nos prestigia e entre a banda mesmo”, disse o vocalista Rafael Lira, em conversa com o blog.
O repertório com três horas de duração é coisa que o grupo raramente faz, reconhece, mas pode ser que apresentação até ultrapasse essa barreira: Me arrisco dizer que tocaremos até um pouquinho mais que isso. Tocaremos vários clássicos da banda e outras várias músicas que só os fãs de verdade vão reconhecer (e enlouquecer) quando tocarmos”, garante
Rafael diz que será uma apresentação diferente, com uma carga emocional grande, passando por toda a discografia da famosa banda inglesa, até com algum foco na carreira solo de um dos integrantes mais notáveis, o guitarrista e vocalista David Gilmour.
Novo guitarrista
Rafael Lira revelou que o grupo vem ensaiando há alguns meses com o novo guitarrista, que preferiu manter no anonimato, por enquanto. “Como prezamos muito pela perfeição e fidelidade do som, preferimos dedicar alguns meses pra ensaiar e aprimorar essa nova formação”, justifica.
A Pompeii, como não poderia deixar de ser em se tratando do artista que reverencia, tem grande preocupação com a perfeição e nós já tivemos prova disso durante show realizado na Estação Ciência no início deste ano.
“A banda vai continuar sim. Queremos voltar da melhor forma possível, porque sabemos que conquistamos muitos fãs com essa fidelidade. Então, nada mais justo do que manter esse nível alto. Exigimos muito de nós mesmos quanto aos detalhes, timbres, execuções. O que posso dizer é que voltaremos no início do ano que vem com o mesmo nível de excelência que conseguimos alcançar”, explica Rafael.
Ainda não há data marcada, mas o grupo prevê o retorno para a segunda quinzena de janeiro, estreando com a nova formação.
Surpresa
A banda sempre faz shows com temas especiais, explorando alguma fase específica, algum disco do Pink Floyd na íntegra. Uma receita que deve continuar na nova fase. Entretanto, como pondera o vocalista, esse momento é de entrosamento com o novo integrante, muito embora acredite que a Pompeii voltará oferecendo aos fãs um show especial: “Mas isso vou deixar como surpresa!”
A história da banda, por ela mesma
Desde 2010, quando foi criada, a banda vem trabalhando para mostrar sua capacidade. Afinal, como se sabe, fã que é fã é exigente. Não se contenta com pouco, analisa os mínimos detalhes – e com razão. E é justamente por isso que o Pompeii Pink Floyd Tribute se destaca: é feito de fã para fã.
Amigos, músicos e com a admiração pela banda britânica em comum, Rafael Lyra, Heitor Zamboni, Eduardo Filho, Ricardo Pessoa, Marcos Vasconcelos e Sílvio Pires procuram, a cada show, trazer o público para o mais próximo possível dos solos marcantes de David Gilmour, da genialidade das letras de Roger Waters, do inconfundível teclado de Richard Wright, das certeiras batidas de Nick Mason e, claro, da sempre louca e criativa experimentação de Syd Barrett.
Repertório
Com shows marcados pelos inconfundíveis jogos de luzes e pela intensa projeção de imagens, o Pompeii Pink Floyd Tribute constrói, a cada apresentação, a atmosfera dos grandiosos shows do grupo britânico. O público, familiarizado ou não com as características dos concertos, é levado para um verdadeiro passeio pelas diferentes fases do Pink Floyd.
Isso porque o repertório visita todas as diferentes fases da banda inglesa, das famosas melodias de álbuns consagrados, como o Dark Side of the Moon, Wish You Were Here e The Wall, às músicas dos trabalhos mais “obscuros”, como o inicial The Piper at the Gates of Dawn, Meddle, More, entre outros.
Feedback
Com aparições em programas de TV, apresentações em festivais e nos principais bares e casas de shows da Paraíba, Pernambuco, Ceará e Bahia, a banda evidencia para o público o cuidado e o respeito com a obra de uma das mais influentes bandas de rock progressivo do mundo. A resposta vem sendo em forma de casa cheia, fãs satisfeitos e um número crescente de novos admiradores.
Este reconhecimento mostra que o trabalho do Pompeii Pink Floyd Tribute é, acima de tudo, um tributo à música, ao rock e ao louco diamante que existe em cada um de nós. Shine on! (Texto de divulgação do grupo)
Serviço:
Pompeii Pink Floyd Tribute
11/11 | 21h | Sala Vladimir Carvalho – Usina Cultural Energisa | R. João Bernardo de Albuquerque, 243 – Tambiá | João Pessoa – PB | Ingresso: R$ 20, antecipado via Sympla: http://bit.ly/2Aevfhd e na hora do evento.
(José Carlos dos Anjos Wallach)
