Rock Cordel começa hoje com bandas de 4 Estados

Rock Cordel começa hoje com bandas de 4 Estados

Eventos - 3, julho, 2018

 

As bandas Anarquia Organizada (PB) e Revolta Civil (PE) abrem na noite desta terça-feira (3) o 10º Rock Cordel, evento realizado pelo Centro Cultural Banco do Nordeste, em Sousa, no Sertão da Paraíba.

Com entrada gratuita, o Rock Cordel reunirá bandas da Paraíba, Pernambuco, Ceará e Maranhão em shows que se realizarão à noite no Calçadão Mundinho Teodoro até o sábado (7).

Anarquia Organizada une brega, reggae e punk rock em letras contestadoras. Já a banda pernambucana Revolta Civil mescla sonoridades da velha escola do hard core com trash metal moderno.

O heavy metal fica a cargo dos sousenses On Fire. A banda Vieira, de João Pessoa, traz rock oitentista. O pop rock tem a pegada da banda cearense Selvagens à Procura da Lei. E o hardcore com baião será tocado por Baião de Doido, de Cajazeiras.

Ainda tem Mara Hope, que junta música nordestina, clássica, espanhola, eletrônica e rock, e Criolina, que mescla ritmos como rock, funk, coco, soca, merengue, boleros e afrobeat.

“O Rock Cordel faz parte do circuito da cena musical independente do Brasil. O festival permite que inúmeras bandas brasileiras se apresentem pelos interiores do Brasil”, destaca o coordenador de música do CCBNB Sousa, Maycon Carvalho.

Programação

Dia 3

20h – Anarquia Organizada

21h – Revolta Civil

Dia 4

19h Corpse Paint

20h – OnFire

21h10 – Vieira

Dia 5

20h – Vinil Vagabundo

21h10 – Selvagens à Procura De Lei

Dia 6

19h – Corpse Paint

20h – Baião de doido

21h10 – Cabruêra

Dia 7

20h30 – Mara Hope

21h40 – Criolina

As bandas

Anarquia Organizada – Formada em maio de 2012, partindo da filosofia do “faça você mesmo”, a banda expõe através do punk rock as suas críticas aos sistemas político-sociais que censuram, repreendem e oprimem as minorias. Ao longo dos seis anos de atuação, a “Anarquia Organizada” tem consolidado tanto uma identidade própria, unindo outros gêneros musicais como o brega e o reggae ao punk rock, quanto sua trajetória na cena independente da região.

Revolta Civil – Com músicas rápidas, pesadas e agressivas, vocais extremos, composições adernadas e refrões marcantes, o grupo mescla a sonoridade da velha escola do HC e o Thrash Metal moderno. Esse é o som da banda pernambucana, que tem nas suas referências Ratos de Porão, Sepultura, Napalm Death, Pantera, The Red Chords, entre outras.

OnFire – Com uma performance contagiante e explosiva, inspirados na essência do Heavy Metal, a banda sousense lança seu trabalho autoral, depois de um período cantando couvers do Metallica. Agora maduros e com um repertório próprio, a banda traz uma qualidade sonora, técnica e uma forte interação com o público, afirmando a força do seu trabalho autoral.

Vieira – Com uma música que fala sobre o fictício e o real do cotidiano da cidade de João Pessoa. Vieira traz uma sonoridade que espelha timbres oitentistas em letras criativas. A banda venceu o concurso Red Bull Break Time Sessions com mais de 100 bandas brasileiras, passando por etapas de curadoria interna e também de votação do público na internet em 2017, cujo prêmio lhes deu a oportunidade de gravar seu segundo EP noed Bull Studios em São Paulo.

Vinil Vagabundo – Criada em 2013, a banda de jovens cajazeirenses que tocavam covers lança seu primeiro EP intitulado “Limbo Circular”, um trabalho que reflete a noção de tempo e espaço de forma atemporal por parte de quem se vê perdido em um meio desconhecido, cheio de dúvidas e incertezas, e revela o caminho para se encontrar entre as adversidades impostas pelo meio.

Selvagens à Procura De Lei – Formado em Fortaleza, o Selvagens à procura de lei também é conhecido pela abreviatura SAPDL. Está na ativa desde 2009 e possui uma base de fãs sólida por todos os lugares do país devido às suas canções mergulhadas em declarações de amor e alertas sobre as desigualdades sociais do país ao som do pop rock.

Baião de doido – Banda cajazeirense que desde 2013 mistura o hardcore com o 12 baião, estilo criado por Luiz Gonzaga, dando uma liga ao seu rock hardcore e acrescentando às letras a expressão crua da realidade política-cultural-religiosa do povo do nordeste, principalmente o do sertão.

Cabruêra – Nascida na cidade de Campina Grande, a Cabruêra está há 20 anos na estrada, com passagens por importantes festivais no Brasil e mais de 60 shows pela Europa, além de turnês pela África e EUA. Com os discos Cabruêra (2000), Samba da Minha Terra (2004), Sons da Paraíba (2005), Visagem (2010) e Nordeste Oculto (2012), a banda é referência no Brasil pela sonoridade particular e sua capacidade de animar multidões por onde passa.

Mara Hope – Formado pela espanhola Laura Monte (violino), pelo cearense Jan Angelim (voz, cavaquinho e violão) e o pelo mineiro Rapha Evangelista (violoncelo e eletrônicos), o Mara Hope é um encontro sonoro entre a música nordestina, clássica, espanhola, eletrônica e rock. O navio espanhol Mara Hope, encalhado na Praia de Iracema desde 1985, serviu de inspiração para o nome do trio e marca o início de uma aventura musical entre os músicos de origens distintas.

Criolina – A dupla maranhense formada por Luciana Simões e Alê Muniz tem trilhado um caminho de conquistas e reconhecimento com Criolina. Com uma sonoridade que permite o uso de samplers e programações eletrônicas, uma mistura de ritmos globalizados como rock, funk, coco, sóca, merengue, boleros e afrobeat; trazendo um clima caliente e bom humor para as performances; onde mantém Criolina uma das bandas independentes mais sólidas do país.

Maquiagem artística

Dias 4 e 6

19h – Corpse Paint (com Luciana Miranda Maquiagens Artísticas)

Pintar o rosto para apresentações em público é parte do figurino de alguns grupos musicais. O Brasil é um dos precursores na utilização de um estilo de pintura facial, que posteriormente ficou conhecida como corpse paint. Esta arte é tradicionalmente “marca registrada” de bandas de gêneros extremos de metal, principalmente do Black Metal.

Arthur Brown é provavelmente o registro mais antigo que se tem notícia de músicos, roqueiros, utilizando corpse paint. Nos anos 70, ao lado de Secos & Molhados, Kiss, Alice Cooper e alguns grupos de punk rock, como The Misfits e The Damned, são pioneiros na utilização de pinturas faciais.

 

(Da Redação, com assessoria do evento)