Toroh Festival 2021 libera programação geral

Toroh Festival 2021 libera programação geral

Eventos - 16, fevereiro, 2021

Foi divulgada nesta terça-feira (16) a programação completa do Toroh Festival 2021, que este ano, por causa da pandemia de Covid-19, vai ser totalmente virtual. Sete artistas vão fazer shows exclusivos para o evento, que conta ainda com painéis de debate sobre música, uma campanha solidária e uma premiação com festa de encerramento.

O 4º Toroh Festival acontece nos dias 26, 27 e 28 de fevereiro e vai ser transmitido pelo Twitch e pelo YouTube da Toroh Música & Cultura.

Os shows acontecem nos dias 26 e 27 de fevereiro. Os paraibanos banda-fôrra; Seu Pereira e Coletivo 401; e Totonho & Vieira, em um show inédito, transmitem suas apresentações e entrevistas gravadas a partir do Centro Cultural Espaço Mundo, no Centro Histórico de João Pessoa.

Também vão acontecer shows de Jéssica Caitano (PE) e Chico Correa, com o Surra de Rima; Luísa e os Alquimistas (RN); e Giovani Cidreira (BA), que enviaram as apresentações exclusivas do festival, gravados em seus lugares de origem.

Nestes mesmos dias vão ser realizados três painéis, com convidados como Fabrício Nobre (Bananada/Braba Música), Dani Ribas (Sonar Cultural), Arthur Pessoa (Cabruêra), Rayan Lins (Toroh), Tulipa Ruiz, Dina Farias (Cátia de França/Atua Comunicação), Camila Pedrassoli e Juliana Furtado (Guria Produtora), Melina Hickson (Porto Musical/Siba), Luciano Matos (El Cabong/Radioca), Naila Agostinho (Sony) e Diogo Almeida (G1 Paraíba/Cabo Branco FM).

No dia 28 de fevereiro, acontece a live de encerramento do festival, com a divulgação do resultado dos vencedores do 1º Prêmio Toroh de Música Independente da Paraíba e também com uma apresentação virtual, ao vivo, do paraibano FurmigaDub.

O Prêmio

Este ano o Toroh Festival realiza também o 1º Prêmio Toroh de Música Independente da Paraíba, que vai entregar troféus a 20 artistas e personalidades da cultura atuantes na Paraíba nos últimos anos, com o intuito de valorizar e dar visibilidade a esses profissionais.

Os finalistas foram selecionados por uma comissão de curadoria especializada em cultura, a convite do Festival, e o público poderá escolher os vencedores em uma votação aberta.

Os curadores foram Edy Gonzaga, Daniel Jesi, Gi Ismael, Sara Andrade, Diogo Almeida, Preto Alisson, Olga Costa, Mari Santana, Dione Lima, Titá Moura, Diego Moura, Laíla Alana, Ester Rolim, Marcos Thomaz, Jader Finamore, Angela Gaeta e Nildo Gonzalez.

O homenageado

O Prêmio também vai homenagear o cantor Escurinho, pelo conjunto da obra e pela contribuição cultural ao estado.

José Epifânio dos Santos Neto, conhecido pelo nome artístico de Escurinho, nasceu em Serra Talhada, em Pernambuco. Aos 11 anos, se mudou com a família para Catolé do Rocha, no Sertão paraibano, onde passou a maior parte da infância e adolescência e teve os primeiros contatos com a música. Na época, o município vivia uma intensa atividade cultural e foi neste contexto que ele conheceu Chico César. Juntos, eles se juntaram a outros amigos e formaram o Grupo Ferradura, onde começaram a expandir suas habilidades como cantores, compositores e instrumentistas.

Na década de 1980, se mudou para João Pessoa e fez amizade com Pedro Osmar, participando de apresentações junto ao grupo Jaguaribe Carne. Como integrante de grupo de teatro, no Piollin, foi responsável pela premiada trilha sonora do espetáculo “Vau da Sarpalha”, dirigido por Luiz Carlos Vasconcelos.

Na década de 1990, conheceu o guitarrista Alex Madureira e começou a trabalhar em um repertório com composições próprias. Lançou o primeiro disco, “Labacé”, em 1995 e a partir daí consolidou seu nome no circuito cultural nordestino, tocando em festivais por todo o Brasil. De lá para cá, lançou ainda os álbuns “Malocage” (2003), “O Princípio Básico” (2013) e “Ciranda de Maluco Vol. 1” (2015), além do DVD “Toca Brasil” (2004). Intérprete performático, Escurinho traz em sua música uma poesia urbana de caráter social.

Campanha solidária

Durante a realização do Toroh Festival, também acontece uma campanha solidária em prol de ajudar os profissionais da música que estão em situação de necessidade por causa da pandemia. Quem quiser ajudar estas pessoas pode contribuir com qualquer valor e os pagamentos podem ser feitos pelo Pix, pelo Picpay ou pelo Pagseguro.

O festival

O 4º Toroh Festival está sendo feito com recursos da Lei Aldir Blanc, por meio da Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo do Governo Federal, e também do Fundo Municipal de Cultura, através da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP).

Toroh Festival é uma realização da Toroh Música & Cultura, filiado à Associação Brasileira de Festivais Independentes (Abrafin) e com apoio do Centro Cultural Espaço Mundo e do Varadouro Cultural.

Artistas e debatedores – quem é quem

ARTHUR PESSOA – Músico e produtor. Um dos fundadores da banda Cabruêra e do Aluxx Trio. Participou de festivais e eventos de música em 23 países e gravou seis álbuns. Produziu os projetos “Brazil More Than Samba: Sounds from Paraíba” e “Music from Paraíba” 1, 2 e 3. Apresentou na Rádio Tabajara FM os programas Espaço Cultural e Conexões. Atualmente está em residência artística no México com o projeto de investigação musical Conexiones Alterlatinas.

BANDA-FÔRRA – Conjunto paraibano de música para fazer dançar os pés e a cabeça, desde 2014 fazendo músicas sobre amor e a sua falta, sobre a liberdade passada ou a que está por vir. Depois de um EP lançado em 2015 e um disco de 2018, banda-fôrra se prepara para lançar seu segundo disco, Baladas Para Adiar o Fim do Mundo, cujo lançamento foi adiado devido à chegada antecipada do Fim do Mundo. Mas, assim como os músicos do navio ferido de iceberg, continuamos dançando e fazendo dançar.

BIXARTE – Cantora, compositora, poetisa e rapper são faces da arte que explora. Ela é bicampeã do Slam estadual da Paraíba e finalista do Slam Brasil. Aos 18 anos, lançou seu primeiro trabalho musical chamado “Revolução” e aos 19 sua mixtape “Faces” e “Faces Remix”. Em 2020, foi vencedora do 3º Festival de Música da Paraíba. Bixarte canta e recita sobre o que vive e também sobre a urgência de falar sobre corpos invisibilizados. Neste show, ela vai apresentar suas músicas junto ao backing vocal de A Fúria Negra e DJ Dorotiane, com participação especial de Gabrunca.

CAMILA PEDRASSOLI – É produtora com mais de 15 anos de experiência, atuando em eventos corporativos, culturais, sociais e grandes shows. Atua como diretora de palco, produtora executiva, produtora técnica, coordenadora geral de eventos e roadie. Na Guria Produtora, especializada em eventos há mais de 10 anos e com base em Natal. Também ministra cursos na área de produção de eventos. Ela também é cantora e musicista, sendo uma das idealizadoras do projeto Ação Camomila Verão.

JULIANA FURTADO – É produtora com mais de 16 anos de experiência, atuando como produtora executiva, produtora técnica, coordenadora geral de eventos e diretora de palco. É diretora de produção da Guria Produtora há 10 anos, estando presente em diversos eventos. Idealizadora do Festival Camomila, projeto pelo qual tem paixão por acreditar na cultura e no autoconhecimento como ferramenta para a criação de uma sociedade mais igualitária e feliz. Ela também é compositora e cantora no grupo Camomila Chá, além de instrutora de yoga e meditação.

DANI RIBAS – É diretora da Sonar Cultural Consultoria. Integra a Rede SateliteLAT de Mulheres na Indústria da Música Latino-americana. É Doutora em Sociologia (UNICAMP), professora de music business em diversas instituições, e consultora para planejamento e gestão de carreira na música, com base em análise de dados e tendências de comportamento de público. Atua ajudando músicos a utilizarem estrategicamente sua identidade artística no engajamento de fãs, usando sociologia e análise de dados em seus cursos e consultorias. É Doutora em Sociologia especializada em comportamento de público e dirige a Sonar Cultural Consultoria.

DINA FARIA – Produtora cultural e sócia administradora da Atua Comunicação Criativa, que agencia artistas como Cátia de França, Eleonora Falcone, Milton Dornellas e Maria Valéria Rezende. No campo de eventos culturais coordenou a produção do Festival Mundial da Juventude 98 e do Festival da Juventude 2001, ambos em Portugal, a Virada da Saúde de São Paulo (2016), Mulherio das Letras (2017), em João Pessoa, e o São João da Prefeitura de Conde – PB (2019). Desde 2018 é diretora de produção do Natal na Usina, o maior evento cultural de João Pessoa, que conta com música, teatro, artes visuais, audiovisual, literatura e circo durante todo o mês de dezembro. Em 2020 sua edição foi toda digital e marcou a reabertura dos palcos na capital. Produziu a III Mostra de Cinema Walfredo Rodriguez – Digital para a Prefeitura Municipal de João Pessoa. Foi idealizadora e produtora do WebFestival #EUFicoEmCasaPB, primeiro festival digital a acontecer no Brasil em março de 2020 e que terá nova edição em 2021. Realizou as exposições “Minha Casa, Minha Cara, Minha Vida”, para a Prefeitura de São Bernardo do Campo (SP), “Heróis Olímpicos Brasileiros” para a Casa Brasil e CCBB RJ (2016) e “Lá & Cá” (2018) do fotógrafo Paulo Fridman para o Sesc SP. No que toca a produção editorial, já editou os livros: “No Caminho das Águas”, “Espírito Santo – Dr. Arthur Gerhardt”, “Paixão – O Brasil de Todos os Mundiais”, “História Olímpica”, “Felinos – A Luta pela sobrevivência”, “O Segredo do meu sucesso”, “Brasil de Carne e Osso” e “Museu de Arte Sacra de São Paulo”.

DIOGO ALMEIDA – Formado em jornalismo pela UEPB, passou pelo Jornal A União e desde 2013 está na Rede Paraíba de Comunicação, como repórter do portal G1 Paraíba. Na rede, foi co-criador e produtor do programa cultural Som Nascente, um programa de entrevistas e micro-shows, em vídeo, com artistas da Paraíba. Foi responsável pela migração do programa para a Rádio Cabo Branco FM, no formato podcast, onde passou também a ser apresentador. Como jornalista cultural do G1, atuou também na cobertura do São João de Campina Grande, do Campus Festival e do Fest Verão Paraíba, em várias edições, e entrevistou artistas a exemplo de Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Renato Teixeira, Biquini Cavadão, Skank e Ladytron (UK). Além de jornalista, também é músico, tendo passagens por bandas paraibanas como baixista, onde gravou álbuns, EPs e singles e participou de eventos como Festival Grito João Pessoa, Festival de Inverno de Campina Grande, Projeto Sesc 7 Notas e Capibaribe in Rock (PE).

FABRÍCIO NOBRE – É fundador do Festival Bananada, consultor artístico de programação do Grupo Vegas (Cine Jóia e Blue Note SP), A&R da vertical de música da Twitch BR e sócio da Braba Música, responsável pelo agenciamento de artistas como João Donato, Tulipa Ruiz, Felipe Cordeiro, Hellbenders e dos portugueses Paus e The Legendary Tigerman.

FURMIGADUB – É o projeto de Fabiano Formiga, multi-instrumentista paraibano formado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que tocou por 13 anos nas Orquestras Sinfônicas do Estado e que desde 2011 se dedica à produção de faixas autorais. Suas canções vêm conquistando o público das principais festas de música brasileira e eletrônica do Brasil, onde ele é presença constante tanto em DJ sets quanto em apresentações ao vivo. Além de compor suas próprias músicas, FurmigaDub é responsável por resgatar e gravar canções de mestres da cultura popular nunca gravados, ajudando a preservar e difundir esses trabalhos tão únicos da cultura brasileira. Em 2018, lançou seu primeiro álbum, “Grave da Mata”, consolidando um trabalho de pesquisa feita ao longo dos anos de produção musical.

Trabalhando com o conceito de riddim, método de produção musical jamaicano, FurmigaDub criou as bases instrumentais das canções e convidou artistas para fazerem as letras em cima, tendo feito parcerias como Totonho, Mis Ivy e Rafa Dias, do ÀTTØØXXÁ, Laylah Arruda, Ingrid Sotero e Aghata Saan.

GIOVANI CIDREIRA – Na live o cantor apresenta de casa músicas dos seus trabalhos mais recentes, “Estreite”, disco em parceria com Josyara e “MANO*MAGO”, Ep em parceria com o produtor Mahal Pita – ambos lançados em 2020 durante o confinamento ocasionado pela pandemia de COVID-19 – além de revisitar sua “Mix$take”(2019) e seu álbum de estreia “Japanese Food”(2017). Com repertório autoral em sua totalidade, resulta em um show com 14 músicas e duração de 75 minutos. Nele o artista se apresenta solo e sua formação instrumental é voz, violão, teclado e sampler.

Antes do período de quarentena, Giovani já inaugurava um novo conceito visual para sua performance ao vivo, utilizando recursos de iluminação e performance para preencher o espaço cênico com maior autonomia e integridade audiovisual. Esse mesmo caminho é seguido na apresentação virtual dada as devidas proporções. O resultado é um espetáculo de clima intimista, porém visceral, com músicas que vão da melancolia cancioneira à pulsante sonoridade eletrônica do seu repertório, abarcando a polaridade de sentimentos aos quais estamos imersos nesses tempos de isolamento e caos político.

A apresentação tem toda sua concepção estético-musical feita pelo próprio músico que divide a direção artística com sua produtora e iluminadora Gāthā.

JÉSSICA CAITANO & CHICO CORREA – Nasceu em Triunfo, no Sertão do Pajeú de Pernambuco, terra dos lendários repentistas nordestinos e é uma artista multifacetada: cantora, compositora, rapper, coquista, repentista, percussionista, poetisa, declamadora, educadora e ativista.

Chico Correa É um produtor musical que transita pelos fragmentos da tradição musical do nordeste brasileiro misturando cultura popular com samplers e sintetizadores. Já atuou em parceria com os rappers franceses Les Sages Poetes de la Rue; com o coletivo canadense indígena Bird Messengers; na residência artística DIGIPAB, com artistas africanos e franceses; com Chico César, no projeto EletroChicos, para o Musee Quai Branly em Paris e em vários outros projetos.

Além do seu próprio som, na banda Chico Correa & Electronic Band, também já produziu discos de Cabruêra, Radiola Serra Alta, Seu Pereira e Coletivo 401, Renata Arruda e Orquestra Greiosa. Juntos, Jéssica Caitano e Chico Correa formam o projeto Surra de Rima, em que Jéssica desenvolve sua verve poética e flow agressivo, empoderado, em uma narrativa que representa a mulher nordestina, suas lutas e a conexão com a terra, o coco de roda e os folguedos locais.

Em um show festivo, a dupla mostra que a festa e o terreiro também são lugares de consciência, misturando cultura popular com batidas urbanas evidenciando ancestralidade e contemporaneidade em uma performance surpreendente.

LUCIANO MATOS – Jornalista, produtor, DJ e radialista. Mantém o site el Cabong há mais de duas décadas, onde aborda o mundo da música com matérias, reportagens e entrevistas. Desde 2008 produz e apresenta o Radioca, na Educadora 107.5 FM, em Salvador, programa voltado à música brasileira contemporânea e discussões sobre o mercado musical. É ainda produtor e curador de um festival de mesmo nome e um dos responsáveis pelo podcast Radiocast. Tem também realizado consultorias, participado de comissões, júris e curadorias sobre música em diversas instituições e premiações, entre elas: Super Júri Prêmio Multishow, Natura Musical, Secretaria de Cultura da Bahia, Bolsa Estúdio Skol, Mapa Musical da Bahia, Prêmio Caymmi e Conexão Vivo. Atua ainda como produtor e DJ (el Cabong) das festas Baile Esquema Novo (com foco em música brasileira diversa) e A Bolha (focada em rock). Ouve músicas em qualquer formato, mas ainda consome discos físicos.

LUÍSA E OS ALQUIMISTAS faz parte do intenso cenário musical de Natal (RN) e desde 2015 circula por várias cidades e festivais do Brasil. O primeiro álbum, “Cobra Coral”, foi lançado em 2016 e fez com que o grupo liderado por Luísa Nascim circulasse por festivais independentes do Nordeste. O segundo álbum, “Vekanandra”, saiu no ano seguinte após uma campanha de financiamento coletivo. Na sequência, Luísa passou a desenvolver o trabalho da banda também no Sudeste, com a entrada de novos integrantes no projeto. Foi em 2018 que a faixa-título do segundo álbum virou trilha oficial da Semana Internacional de Música (SIM) São Paulo. Em 2019 veio o terceiro álbum, “Jaguatirica Print”, gravado nos estúdios da Red Bull (SP) e com patrocínio do edital Natura Musical. Foi nele que a banda se aprofundou na energia sonora dos batidões eletrônicos da música urbana nordestina aliado a um ambiente de experimentação de timbres, arranjos, flows e assuntos que se misturam ao dub, dancehall, reggaeton, rap, zouk e R&B. Durante o isolamento social causado pela pandemia, em 2020 e 2021, a banda realizou uma série de lives em festivais nacionais importantes e, mais recentemente, foi confirmada a primeira agenda internacional na edição virtual do SXSW, em Austin, Texas, nos Estados Unidos.

MELINA HICKSON atua na área da produção de música há 23 anos. É diretora da Fina Produção e diretora e criadora da Convenção Internacional de Música, Porto Musical. Dedica-se ao desenvolvimento de carreiras de artistas dentro e fora do Brasil desde 2004, sendo atualmente empresária de artistas como Siba, Tássia Reis, Sofia Freire e já tendo trabalhado com Karina Buhr, Gui Amabis e Orquestra Contemporânea de Olinda. Já realizou mais de 15 turnês internacionais e fez a produção executiva de mais de 15 discos e coletâneas. Gerenciou projetos como o “Recife: The Playable City”, para o British Council; “Porto Digital” e “Watershed”. Foi produtora executiva da exposição “Mix Max Brasil” para o Tropenmuseum, de Amsterdam e produtora local e sócia do festival Abril Pro Rock e da Astronave Iniciativas Culturais, por 13 anos. Foi produtora local dos eventos Nivea Viva Tom, Covers Banco do Brasil e Boticário de Dança. Já fez parte de várias comissões de seleção de patrocínio para empresas como Natura, Petrobras e BNDES. Ficou entre os 100 gestores de cultura de mais destaque do Brasil de todas as áreas pelo projeto Produção Cultural do Brasil, realizado pela Casa de Cultura Digital de São Paulo e Ministério da Cultura, em 2012.

NAILA AGOSTINHO – Formada em Comunicação Social pela PUC-Rio, trabalhou no Marketing da Sony Music Brasil onde participou do desenvolvimento de estratégias de lançamentos de nomes como Natiruts, Djavan, O Grande Encontro 20 Anos, entre outros. Posteriormente, integrando o time de Vendas Digitais, trabalhou diretamente com o desenvolvimento da marca Filtr Brasil, que é referência em curadoria de playlists no Brasil e no mundo. Foi Account Manager na Som Livre, atendendo diretamente a Deezer Brasil, além de ser responsável pela estratégia de playlists da gravadora. Atualmente é Especialista de Negócios Digitais na Sony Music Brasil.

RAYAN LINS é músico, produtor cultural e empreendedor. Fundou em 2016 a TOROH Música&Cultura, mix de agência, produtora e aceleradora com um casting de 16 artistas paraibanos independentes como Cabruêra, Totonho, banda-fôrra, Rieg, Seu Pereira, entre outros. É baterista na banda de rock Zefirina Bomba. Idealizador e coordenador geral do Festival Mundo de artes integradas desde 2005.  Fundador e sócio-proprietário do Centro Cultural Espaço Mundo desde 2009. Trabalhou como Gerente Executivo de Promoção Cultural na Secretaria de Estado da Cultura da Paraíba. Fundador e Diretor Geral da Associação Cultural Coletivo Mundo entre 2008 e 2016. Foi conselheiro municipal de cultura de João Pessoa em 2013 e conselheiro estadual de cultura da Paraíba em 2014. Um dos idealizadores e articuladores do arranjo criativo local denominado Varadouro Cultural, atuante no território do Centro Histórico de João Pessoa/PB desde 2009. Graduado em Relações Públicas pela UFPB. Pós-graduação incompleta em Gestão Cultural pela FUNDAJ. Trabalhou como publicitário entre 2005 e 2009 nas áreas de webdesigner e direção de arte.

SEU PEREIRA E COLETIVO 401 é um grupo que surgiu em 2009 através da união de amigos que tinham um transporte coletivo em comum, o 401, que cruza João Pessoa até o bairro Altiplano. O ônibus foi tema para o quadrinista Mike Deodato Jr., que fez a capa do primeiro disco, homônimo, lançado em 2013. A imagem ilustra a pluralidade do trabalho da banda, marcado pelo hibridismo musical e pelo olhar atento à vida cotidiana. A banda passou por importantes festivais nacionais e internacionais, com shows em países da Àfrica e da Europa. Em 2017, o grupo lançou “Eu Não Sou Boa Influência Pra Você”, disco que rendeu, em 2019, uma turnê comemorativa de 10 anos, passando por cidades às margens da BR-101. Dentro de uma van, o grupo percorreu 6.500 km com o projeto “Seu Pereira na BR 101”, vencedor do edital Natura Musical. O resultado da turnê, com shows e oficinas musicais em nove estados do Brasil, se transformou em um documentário, lançado em dezembro de 2020.

TOTONHO nasceu em Monteiro, na Paraíba, e é uma referência da música alternativa brasileira desde 2001, quando lançou o disco “Sabotador de Satélites”, produzido por Carlos Eduardo Miranda. De lá pra cá, o artista já navegou por elementos distintos, que vão do tradicional ao contemporâneo, misturando ritmos nordestinos, urbanos e batidas eletrônicas. Em 2018, lançou o aclamado “Samba Luzia Gorda”, disco que saiu também em vinil e com arte de capa por Shiko.

VIEIRA é uma banda pessoense que estreou em 2015 com o EP “Comercial Sul”, que chamou atenção do público, da mídia e de produtores. Após passar por grandes festivais nacionais, lançou em 2018 o disco “Parahyba Vive”, uma compilação de retalhos e recortes de experiências vividas pelos integrantes da banda na capital paraibana. O disco foi gravado em São Paulo após a banda ganhar o concurso Red Bull Break Time Sessions.

Neste show inédito, Totonho e Vieira dividem o palco com pads, synths, guitarras e canções. A apresentação é feita com base nas músicas de Totonho, com algumas faixas de Vieira sendo executadas com uma nova roupagem. O beatmaker Big Jesi vai atuar soltando os beats e a apresentação também abre margem para o improviso dos artistas.

TULIPA RUIZ  – Vencedora do Grammy Latino, é cantautora e ilustradora. Nascida em Santos (SP) e criada em São Lourenço (MG), a artista tem músicas incluídas em filmes, novelas e games e costuma se apresentar em teatros e festivais do mundo todo, como Rock in Rio e Montreux Jazz Festival. Seu trabalho, além de receber o acolhimento do público, é respeitado pela crítica especializada e destacado em publicações como os jornais britânicos The Guardian e The Independent. Uma de suas primeiras músicas, “Efêmera”, foi trilha sonora do game FIFA e uma das mais recentes, “Banho”, foi gravada por Elza Soares. Atualmente, em paralelo aos shows, lives e gravações, se descobriu empreendedora tomando frente da Brocal, loja online, selo e editora.

A programação

26 de fevereiro (sexta-feira)

17h – Painel #1: “Dá pra viver de música fora do mainstream?”, com Fabrício Nobre (Bananada/Braba Música), Dani Ribas (Sonar Cultural), Arthur Pessoa (Cabruêra) e Rayan Lins (Toroh)

18h – Show e entrevista da banda-fôrra

18h50 – Show e entrevista de Totonho & Vieira

19h40 – Show e entrevista de Jéssica Caitano & Chico Correa

20h30 – Show e entrevista de Giovani Cidreira (BA)

27 de fevereiro (sábado)

17h – Painel #2: “O que preciso para ser profissional na música?”, com Tulipa Ruiz, Dina Farias (Cátia de França/Atua Comunicação) e Camila Pedrassoli e Juliana Furtado (Guria Produtora)

18h – Painel #3: “Qual o futuro da música daqui pra frente?”, com Melissa Hickson (Porto Musical/Siba), Luciano Matos (El Cabong/Radioca), Naila Agostinho (Sony) e Diogo Almeida (G1 Paraíba/Cabo Branco FM)

18h50 – Show e entrevista de Bixarte

19h40 – Show e entrevista de Seu Pereira e Coletivo 401

20h30 – Show e entrevista de Luísa e os Alquimistas (RN)

28 de fevereiro (domingo)

18h – Resultado do I Prêmio Toroh de Música Independente da Paraíba

19h00 – Festa de encerramento com FurmigaDub

Links:

torohmusic.com.br/torohfestival

youtube.com/torohmusic

twitch.tv/torohmusic

instagram.com/torohmusic

(Texto da assessoria do evento)