Um século do carnaval campinense em exposição

Um século do carnaval campinense em exposição

Eventos - 29, janeiro, 2019

 

A Prefeitura de Campina Grande, através da Secretaria Municipal de Cultura (Secult) realiza no hall da própria Secretaria a sua tradicional exposição anual sobre o carnaval da cidade. A Exposição Iconográfica do Carnaval Campinense está aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 8h ao meio-dia, durante os meses de janeiro, fevereiro e março.

A Mostra Iconográfica traz fotos, banners e textos que documentam mais de 100 anos de Carnaval da Rainha da Borborema, desde o surgimento das festas de rua, por Neco Belo na primeira década do século XX, até o surgimento do Pavilhão Epitácio, em 1922, berço dos antigos e monumentais bailes de salão da cidade, como o famoso Baile do Clube 31, que ficava no andar superior  do Pavilhão Epitácio.

A popularização dos grandes blocos de rua, nas décadas de 1930 e 1940, como o Bloco das Ciganas, Campinense Clube, Zé Pereira, os tipos humanos fantasiados, que até os dias atuais fazem a originalidade da festa, como os papangus, La Ursas, Bois e Caboclinhos.

Um destaque especial são as fotos em homenagem ao Bloco da Saudade, fundado em 1991 pela Educadora e ativista Cultural Eneida Agra  Maracajá, que foi a grande responsável pela retomada do Carnaval de Blocos de rua em Campina Grande, ao desfilar sem cordão de isolamento, sem trios elétrico para valorizar o músico e as orquestras da Cidade.

Para Walter Tavares, historiador e memorialista, a mensagem deixada por meio dessa exposição é de que as manifestações comunitárias, como as máscaras, fantasias, estandartes, bonecos gigantes, confetes, serpentinas e a legítima musicalidade do Carnaval, como o Frevo, Marchinhas e o Samba, retratam a mais genuína miscigenação cultural que emerge do povo brasileiro e, em especial, na cidade de Campina Grande.

(Da Codecom-PMCG)