Não chega a 300 metros. É, talvez, o “menor percurso do mundo”, como afirmam alguns integrantes do bloco. Na noite do sábado (4), o Violando a Madrugada fez seu 17º desfile no pós-carnaval de João Pessoa.
O bloco que reúne artistas e gente atraída pelo ótimo repertório escolhido para a festa demonstra que a cada ano segue crescendo. Somente no ano passado e neste o blog acompanhou o baile de rua Violando a Madrugada e constatou essa evolução.
O bloco é mais um importante espaço de disseminação da arte local e nasceu nesse ambiente.
Os foliões estava concentrados já ao anoitecer e, às 20h30, quando a Orquestra Sanhauá subiu ao palco e fez um pot- pourri de frevos, iniciando o baile no meio da rua, no bairro Bancários, o povo já estava aceso.
Por três horas e meia, frevo, marchas e sambas animaram a área que fica em frente e no entorno do Bar do Baiano, o quartel-general do bloco. Pouco antes da meia-noite, a orquestra deixou o palco e puxou os foliões por uma volta no quarteirão. Teve até chuva, que serviu para animar a festa.
Ao frevo se juntou o ‘Fora Temer!’, o refrão mais ouvido no carnaval país a fora. Quando a orquestra chegou ao ponto de origem, o som foi desligado, em respeito à comunidade que mora nos arredores, mas a confraternização entre amigos continuou madrugada a dentro.
(José Carlos dos Anjos Wallach)