Campina Grande não terá mais o maior São João do mundo, mas fará, provavelmente, a maior festa junina da galáxia – o que só será comprovado quando a ciência tiver sanado o mistério da vida fora do Sistema Solar, onde só existe São João na Terra.
O exercício de futurismo é útil para dimensionar a proposta do prefeito campinense Bruno Cunha Lima que anunciou em um programa de TV que, em 2022, o ‘Maior São João do Mundo’ terá o dobro do tamanho de todos os anos anteriores: serão 60 dias de festas, segundo ele, mas 90 dias pelas nossas contas, afinal são três meses.
Bruno disse que, em seu projeto, a festa junina começa em maio e vai até o final de julho. Serão realizadas prévias juninas em maio, a festa propriamente dita nos 30 dias de junho, completanto-se com mais festas nos finais de semana de julho.
Tão logo Bruno deixou o estúdios da TV Borborema, uma das mais tradicionais emissoras da Paraíba, a Coordenação de Comunicação da PMCG produziu texto com o qual encheu as Redações e conseguiu boa repercussão.
O projeto junino está em desenvolvimento e as atrações já devem ser anunciadas nos próximos dias, já que o texto da assessoria informa que isso dever ocorrer “no início do próximo ano” – que começa neste sábado.
O prefeito campinense se reporta à realização da festa como se previsse que Campina Grande terá sanado o problema da pandemia do coronavírus até lá: “Segundo o prefeito, a maior festa popular do interior do Brasil deverá voltar com força total, pois não foi realizada em 2020 e 2021 por conta da pandemia do novo coronavírus”, contextualiza o texto da Codecom.
A meta da PMCG é “realizar um evento histórico, grandioso e inesquecível, inclusive com a transmissão, em rede nacional de televisão, do tradicional encontro de quadrilhas juninas, além de muitos outros atrativos”.
Privatização da festa continua
O prefeito ressaltou o valor do produto turístico ‘Maior São João do Mundo’ e disse que está nesse aspecto a importância da realização da festa. “Não apenas em junho, mas durante outros períodos do ano, possibilitando a geração de emprego e de renda para todos os campinenses”.
Bruno Cunha Lima disse que é importante preservar a parceria público-privada para a realização do evento, porque esse formato, segundo ele, gera mais economia para os cofres públicos.
A Prefeitura aguarda um parecer do Tribunal de Contas do Estado sobre a possibilidade de se aditar o atual contrato entre a PMCG e a Meadow, já existente, ou se haverá a necessidade da efetivação de um novo contrato.
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(Da Redação)
